O impacto das associações e Compliance na área da saúde

Painel polêmico, pois já começou abordando a "máfia das próteses" e que medidas foram tomadas pelas associações de classe para direcionar o código de conduta e ética no setor.

Mediado pelo Dr. Giovani Saavedra, o painel contou com apresentações de Sérgio Dilamar Bitencourt da Rocha (presidente da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde - ABRAIDI), Gláucio Pegurin Libório (presidente do Instituto Ética Saúde) e Viviane Souza Miranda (chefe da área de Compliance do Hospital Albert Einstein).

O presidente da ABRAIDI contou toda a trajetória da associação, que começou micro em 1992 no RS e hoje faz parte de um grupo de 305 empresas associadas, em 23 estados nas cinco regiões do Brasil. Bitencourt da Rocha explanou sobre o Código de Conduta da associação, que já teve três edições, atualizado recentemente em 2017.

"Todos nós temos que rever nossa conduta, com muita transparência"
Sérgio Dilamar Bitencourt da Rocha

O presidente do Instituto Ética Saúde ilustrou o case da "máfia das próteses", mostrando slides com as manchetes dos principais jornais do país e o caminho para administrar a crise deflagrada no setor de saúde. Glaucio Libório mostrou todos os eixos de atuação do instituto, incluindo governança, conselho de ética e o conselho consultivo, integrado por associações da área de saúde e sociedades médicas, ratificando a vocação do instituto na autorregulação do mercado.

Viviane Souza Miranda, do Hospital Albert Einstein, relatou como funciona o setor de saúde e seus stakeholders e as divergências de interesses do segmento. Destacou o tamanho do setor no Brasil, que representa cerca de 9,7% do PIB. Em sua apresentação, expôs a fragilidade de controle na área de saúde e enfatizou a excelência do Hospital Albert Einstein.

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