Mulheres atuantes no painel "Compliance Criminal"

Composto por palestrantes altamente especializados em direito penal - em sua maioria mulheres - o segundo painel foi mediado pelo professor Yuri Felix, ouvidor do IBCCRIM, e enfocou com detalhes a investigação dentro da empresa pelos próprios advogados, destacando a criação de Comitê de Auditoria isento.

As palestrantes colocaram em pauta o treinamento de busca e apreensão nas empresas, relatando cases concretos sobre o polêmico assunto. E foram debatidos aspectos da Lei Anticorrupção.

A professora da FGV DIREITO SP, Heloisa Estellita, ressaltou que um sistema de compliance "dificilmente isentará os dirigentes de uma empresa da responsabilidade penal". No entanto, o processo investigativo pode ter resultados efetivos, principalmente com a atuação do Compliance officer.

A advogada e mestre em Direito Penal pela USP, Ludmilla Groch explanou sobre as fases da investigação interna, ressaltando que o início de tudo consiste na repercussão de uma conduta ilícita interna ou externamente. E comentou: "Compliance é um estilo de vida".

Abordando o treinamento nas empresas, a advogada e professora de Direito Penal da USP, Helena Lobo da Costa, enfatizou que esta etapa tem um efeito prático bem completo, pois é durante o treinamento que se discutem determinadas posturas e atitudes. "O treinamento tem um aspecto muito pragmático. E tem ótimos resultados também, quando feito pela internet em grandes empresas, por meio de software específico, com vistas a abranger todos os grupos internos".

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